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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

webTVGualandi deseja a você!

PEQUENA MISSÃO PARA SURDOS


A PEQUENA MISSÃO
PARA SURDOS

É UMA FAMÍLIA DE
PADRES, IRMÃOS, IRMÃS
E LEIGOS MISSIONÁRIOS


Saiba mais...

Rádio Vaticano faz homenagem a Monsenhor Vicente Burnier


Veja e ouça
a homenagem.


Clique aqui.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

15º ENAPAS - 5º ENCICAT


Feira de Santana,
05 a 09 de janeiro de 2010!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

webTVGualandi


Veja este vídeo e
repense sua vida
para começar 2010.

Helen Keller

A leitura que vai mudar a sua vida em 2010


O que você olharia
se tivesse apenas
três dias de visão?

O que você olharia se tivesse apenas três dias de visão?


Helen Keller (1880-1968), uma mulher extraordinária, cega, surda e muda desde bebê, nos chama a atenção para a apreciação de nossos sentidos, algo que normalmente não percebemos. Apenas de posse do sentido do tato e uma perseverança inigualável, sob a orientação de Anne Sullivan Macy, Keller pôde aprender a ler e escrever pelo método Braille, chegando mesmo a falar, por imitação das vibrações da garganta de sua preceptora, as quais captava com as pontas dos dedos. O esforço de sua mente em procurar se comunicar com o exterior e teve como resultado o afloramento de uma inteligência excepcional. Considerada a maior vitória individual da historia da educação. Ela foi uma educadora, escritora e advogada de cegos. Tinha muita força de vontade e grande poder de realização. Ao lado de Sullivan, percorreu vários países do mundo promovendo campanhas para melhorar a situação dos deficientes visuais e auditivos. É considerada uma das grandes heroínas do mundo.


Dos escritos de Helen Keller:

“Várias vezes pensei que seria uma bênção se todo ser humano, de repente, ficasse sego e surdo por alguns dias no princípio da vida adulta. As trevas o fariam apreciar mais a visão e o silêncio lhe ensinaria as alegrias do som.

De vez enquando testo meus amigos que enxergam , para descobrir o que eles vêem. Há pouco tempo perguntei a uma amiga que voltava de um longo passeio pelo bosque o que ela observava. “Nada de especial”, foi a resposta.

Como é possível, pensei, caminhar durante uma hora pelos bosques e não ver nada digno de nota? Eu, que não posso ver, apenas pelo tato, encontro centenas de objetos que me interessam. Sinto a delicada simetria de uma folha. Passo as mãos pela casca lisa de uma pétula ou pelo tronco áspero de um pinheiro. Na primavera toco os galhos das árvores, na esperança de encontrar um botão, o primeiro sinal da natureza , despertando após o sono do inverno. Por vezes, quando tenho muita sorte, pouso suavemente a mão numa arvorezinha e sinto o palpitar feliz de um pássaro cantando.

As vezes meu coração anseia por ver tudo isso. Se consigo ter tanto prazer com um simples toque, quanta beleza poderia ser revelada pela visão. E imaginei o que mais gostaria de ver se pudesse enxergar, digamos por apenas três dias.

Eu dividiria este período em três partes. No primeiro dia gostaria de ver as pessoas cuja bondade e companhia fizeram minha vida valer a pena. Não sei o que é olhar dentro do coração de um amigo pelas janelas da alma, “os olhos”. Só consigo ver as linhas de um rosto por meio das pontas dos dedos. Posso perceber o riso, a tristeza e muitas outras emoções. Conheço meus amigos pelo que toco em seus rostos. Como deve ser mais fácil e satisfatório, para você, que pode ver , perceber num instante, as qualidades essenciais de uma pessoa ao observar as sutilezas de suas expressões, o tremor de um músculo, a agitação das mãos. Mas será que já lhe ocorreu de usar a visão para perscrutar a natureza íntima e um amigo? Será que a maioria de vocês que enxergam não se limita a ver por alto as feições externas de uma fisionomia e se dar por satisfeita?

Por exemplo, você seria capaz de descrever com precisão o rosto de cinco bons amigos? Como experiência perguntei a alguns maridos qual a exata cor dos olhos de suas mulheres e muitos deles confessaram, encabulados, que não sabiam.

Ah, tudo que eu veria se tivesse o dom da visão por apenas três dias.
O primeiro dia seria muito ocupado. Eu reuniria todos os meus amigos queridos e olharia seus rostos por muito tempo, imprimindo em minha mente as provas exteriores da beleza ansiosa e inocente que precede a consciência individual dos conflitos que a vida apresenta. Gostaria de ver os livros que já foram lidos para mim e que me revelariam os meandros mas profundos da vida humana. E gostaria de olhar nos olhos fiéis e confiantes de meus cães.

À tarde, daria um longo passeio pela floresta, intoxicando meus olhos com belezas das natureza. E rezaria pela glória de um pôr do sol colorido. Creio que nesta noite não conseguiria dormir.

No dia seguinte eu me levantaria ao amanhecer para assistir ao empolgante milagre da noite se transformando em dia. Contemplaria assombrado o magnífico panorama de luz com que o sol desperta a terra adormecida.

Esse dia eu dedicaria a uma breve visão do mundo, passado e presente. Como gostaria de ver o desfile do progresso do homem, visitaria os museus. Ali meus olhos, veriam a história condensada da Terra – os animais e as raças dos homens em seu ambiente natural; gigantescas carcaças de dinossauros que vagavam pelo planeta antes da chegada do homem que, com sua baixa estatura e seu cérebro poderoso, dominaria o reino animal.

Minha parada seguinte seria o museu de artes. Conheço bem, pelas minhas mãos, os deuses e as deusas esculpidos da antiga terra do Nilo. Já senti pelo tato a cópia dos frisos do Paternon e a beleza rítmica do ataque dos guerreiros atenienses. As feições nodosas e bárbaras de Homero me são caras, pois também ele conheceu a cegueira.

Assim, nesse meu segundo dia, tentaria sondar a alma do homem por meio da arte. Veria então o que conheci pelo tato. Mais maravilhoso ainda, todo maravilhoso mundo da pintura me seria apresentado. Mas eu poderia ter apenas uma impressão superficial. Dizem os pintores que, para se apreciar a arte, real e profundamente, é preciso educar o olhar. É preciso, pela experiência, avaliar o mérito das linhas, da composição, da forma e da cor. Se eu tivesse a visão, ficaria muito feliz por me entregar a um estudo tão fascinante.
A noite do meu segundo dia seria passada no teatro ou no cinema. Como gostaria de ver a figura fascinante de Hamlet ou o tempestuoso Falsataff no colorido cenário elisabetano! Não posso desfrutar da beleza do movimento rítmico senão numa esfera restrita ao toque de minhas mãos. Só posso imaginar vagamente a graça de uma bailarina, como Pavlova, embora conheça algo do prazer do ritmo, pois muitas vezes sinto o compasso da música vibrando através do piso. Imagino que o movimento cadenciado sejam um dos espetáculos mais agradáveis do mundo. Entendi algo sobre isso, deslizando os dedos sobre as linhas de um mármore esculpido; se esta graça estática pode ser tão encantadora, deve ser muito mesmo mais forte a emoção de ver a graça em movimento.Na manhã seguinte, ávida por conhecer novos deleites, novas revelações de beleza, mais uma vez receberia a aurora. Hoje, o terceiro dia, passarei no mundo do trabalho, nos ambientes dos homens que tratam do negócio da vida. A cidade é o meu destino.

Primeiro, paro numa esquina movimentada, apenas olhando para as pessoas, tentando por sua aparência, entender algo sobre seu dia a dia. Vejo sorrisos e fico feliz. Vejo uma séria determinação e me orgulho. Vejo o sofrimento e me compadeço.

Caminhando pela 5ª Avenida, em Nova York, deixo meu olhar vagar, sem se fixar em nenhum objeto em especial, vendo apenas o fervilhamento de cores. Tenho certeza que o colorido dos vestidos das mulheres movendo-se na multidão deve ser uma cena espetacular, da qual eu nunca me cansaria. Mas talvez, se pudesse enxergar, eu seria como a maioria das mulheres – interessadas demais na moda para dar atenção ao esplendor das cores em meio a massa.

Da 5ª Avenida dou um giro pela cidade – vou aos bairros pobres, às fábricas, aos parques onde as crianças brincam.Viajo pelo mundo visitando os bairros estrangeiros. E meus olhos estão sempre bem abertos tanto para as cenas de felicidade quanto para as de tristeza, de modo que eu poça descobrir como as pessoas vivem e trabalham, e compreendê-las melhor.

Meu terceiro dia de visão está chegando ao fim. Talvez haja muitas atividades a que devesse dedicar as poucas horas restantes, mas acho que na noite desse último dia vou voltar depressa a um teatro e ver a peça cômica, para poder apreciar as implicações da comédia no espírito humano.

À meia noite, uma escuridão permanente outra vez se cerraria sobre mim. Claro, nesses três curtos dias eu não teria visto tudo o que queria ver. Só quando as trevas descerem de novo é que me daria conta do quanto eu deixei de apreciar.

Talvez este resumo não se adapte ao programa que você faria se soubesse que estava prestes a perder a visão. Mas sei que, se encarasse este destino, usaria seus olhos como nunca usara antes. Tudo quanto visse lhe pareceria novo. Seus olhos tocariam e abraçariam cada objeto que surgisse em seu campo visual. Então, finalmente, você veria de verdade, e um novo mundo de beleza se abriria para você.

Eu, que sou cega, posso dar uma sugestão àqueles que vêem: usem seus olhos como se amanhã fossem perder a visão. E o mesmo se aplica aos outros sentidos. Ouça a música das vozes, o canto dos pássaros, os possantes acordes de uma orquestra, como se amanhã fossem ficar surdos. Toquem cada objeto como se amanhã fosse perder o tato. Sintam o perfume das flores, saboreiem cada bocado, como se amanhã não mais sentissem aromas nem gostos. Usem ao máximo todos os sentidos; goze de todas as facetas do prazer e da beleza que o mundo lhes revela pelos vários meios de contato fornecidos pela natureza. Ma, de todos os sentidos, estou certa de que a visão e a audição devem ser as mais deliciosas”

HELEN KELLER

Veja o vídeo:















domingo, 27 de dezembro de 2009

Pe. Wilson...


Primeiro Sacerdote Surdo
do Paraná, Pe. Wilson de
Curitiba, celebra em
Arapongas.

Padre Wilson, primeiro sacerdote surdo do Paraná celebra missa em Arapongas.

Pe. Wilson, celebrou missa hoje (27.12.09) na Igreja Azul, como é conhecida pelos surdos em Arapongas. Vários surdos das cidades vizinhas participaram da missa, como você poderá conferir nas fotos abaixo:













2010 - O ANO DOS SONS...

Um londrinense que nasceu surdo,
se submeteu a um transplante e
se prepara para ouvir a voz da mãe.

Leia a reportagem e o vídeo.

Desde o nascimento e por 17 anos ele só ouviu o som do silêncio. Mas, neste janeiro de 2010, o mundo do adolescente londrinense GUSTAVO CUSTÓDIO GRANDE, vai ganhar som. Todos os sons. O jovem se submeteu em novembro a um implante coclear (técnica que recupera a audição por meio de eletrodos) e nos primeiros dias do próximo ano, vai se submeter à última fase do procedimento. Irá ouvir pela primeira vez.
"O que eu mais quero ouvir é a voz da minha família", diz convicto. Com 17 anos, Gustavo nunca se deixou abater: é excelente aluno (cursa o 1º ano do Ensino Médio), tem muitos amigos, pega ônibus e circula sózinho pela cidade e não é resoltado com sua condição.
Mas diante da possibilidade cada vez mais próxima de redescobrir a vida em toda a sua abundância, fica quase impossível controlar a ansiedade: "Vou ficar muito feliz em ouvir as vozes das pessoas que eu gosto e com a possibilidade de me comunicar, de escutar alguém chamar meu nome", confessa, em meio a um turbilhão de expectativas.
A mãe, a empresária Márcia, afirma que a surdez jamais foi razão pra ele ser privado de nada, mas confessa que a vitória de ver o seu primogênito ouvir o mundo realiza a todos. "Ele está alcançando um sonho dele e de toda a família. Filho a gente ama acima de tudo, mas não
tem nada que pague vê-lo feliz por inteiro e com a certeza de que vai poder conhecer tudo, até as coisas mais simples. Hoje, choramos de alegria" (L.A.)
Gustavo participou do VERÃO JOVEM 2009, ele aparece no vídeo fazendo teatro, confira:


(Fonte: FOLHA DE LONDRINA, Edição de Domingo (27-12-2009) na pág. 10)

Superação...

Surdos
vencem dificuldade
e concluem curso de inglês.
Leia a reportagem.

Surdos vencem dificuldades e concluem curso de inglês





Finalizar o curso de inglês quando 2009 está terminando tem um gosto especial para Rafael Dias Rodrigues, 22 anos, e Elizabete Ferreira de Oliveira, 28. Deficientes auditivos, os dois concluíram o curso de seis anos no Centro Interescolar de Línguas de Brasília (CIL) depois de vários obstáculos. Durante esse tempo, eles contaram com o sistema de inclusão da escola que oferece intérpretes de Libras/português para acompanhar as aulas. Mas neste último semestre, eles tiveram aula com o novo professor Lucas Floriano de Oliveira, 26 anos, também deficiente auditivo, que entende as limitações e foca a educação na condição dos alunos. Ontem, foi realizada a comemoração de formatura dos dois alunos.



Elizabete e Rafael começaram o curso de inglês quando estudavam no Centro de Ensino Médio Elefante Branco, localizado bem ao lado do centro de línguas. Todos os alunos da escola devem cumprir a disciplina de língua estrangeira moderna no CIL. Mas, ao contrário da maioria dos estudantes com deficiência auditiva, os dois seguiram o curso depois da formatura do ensino médio. E, com muita dedicação e força de vontade, eles venceram mais uma etapa da vida. “Para o surdo, aprender o português já é um desafio. Enfrentar uma terceira língua torna o obstáculo ainda maior”, disse Giuliana Evangelista, a intérprete da linguagem de Libras no CIL. “As turmas especiais do básico e intermediário chegam a 15 alunos. Mas com o passar do tempo, as turmas diminuem. Muitos acreditam que não vão conseguir”, explicou.



Elizabete sempre pensou ao contrário. Ela correu atrás de uma oportunidade de estudar inglês: deixou escolas em Santa Maria e Gama em busca da formação. Na época em que ela cursava o ensino médio, apenas o Plano Piloto oferecia ensino diferenciado aos portadores de necessidades especiais. Ela foi criticada por muitos amigos que acreditavam não haver condições de aprendizado por um deficiente auditivo.



“Não me importei, eu não ligava para a opinião dos outros. A vida é minha e eu decidi continuar”, contou. Ela não imaginava que um dia concluiria o curso. Hoje, a realidade e parece mais um sonho. “Eu me sinto muito bem agora. O próximo passo é fazer uma faculdade de artes, mas em questão de língua, estou satisfeita com o inglês”, disse.



A auxiliar de biblioteca adquiriu a deficiência auditiva ainda quando criança devido a uma meningite mal cuidada. Sempre determinada, enfrentou todas as dificuldade que, aos poucos, cruzavam seu caminho. Durante quase toda a vida escolar, ela aprendeu as matérias por esforço próprio. Os professores não tinham conhecimento de Libras e voltavam à aula apenas para os ouvintes. Bete era obrigada a procurar reforço na parte da tarde. Em alguns semestres de cursos de inglês, a mesma coisa: “Um professor explicava de uma forma confusa. Falava demais e fazia de menos. Eu desprezava o oral e fazia só os exercícios escritos”.



Colega de classe com Elizabete, Rafael nasceu surdo. O parto, que estava marcado para as 10h do sábado, foi realizado quase um dia depois. Sem oxigenação necessária no cérebro, ele ficou sob observação em uma encubadora por 14 dias após o nascimento. Desde pequeno, ele aprendeu libras e contou com o apoio da família. “Ele não desiste nunca”, contou o pai, Dionísio Rodrigues dos Santos, 53 anos. Orgulhoso, ele conta parte dos sonhos do filho de cursar algo voltado para contabilidade ou matemática. Atualmente, Rafael trabalha no Superior Tribunal de Justiça (STJ) digitalizando processos. “Ele sempre gostou de ser independente. Faz tudo sozinho. E não quer parar de estudar. Quando pergunto se ele vai dar um tempo, ele responde que vai estudar até quando não puder mais”, disse.



Desafio para professores

As aulas de língua estrangeira para deficientes visuais são diferentes das aulas voltadas para ouvintes. Os exercícios de prática da língua com conversação e áudio são substituídos pelos exercícios escritos. Os alunos leem em inglês. O professor, por meio dos sinais, traduz as frases e ensina as regras de gramática. “O professor tem que ser trilíngue: saber bem os sinais, o português e o inglês. E não é fácil, porque muitos alunos não dominam a língua portuguesa”, disse o professor Lucas.



Durante o curso, o aluno aprende basicamente a se comunicar pela escrita. Isso porque os sinais em português são diferentes dos outros idiomas. “A língua de sinais serve como intermediária das duas línguas. Seria melhor se a pessoa aprendesse logo os sinais em inglês. Mas ainda não temos isso em Brasília”, explicou.



Lucas usa aparelho auditivo e sabe ler o lábio das pessoas durante uma conversa. Ele cursou o ensino médio no Elefante Branco e, ali, conheceu o inglês. Na época em que estudava, não contava com as aulas em turmas especiais, criadas em 2002. Por isso, ele assistia as aulas em turmas especiais, com dezenas de ouvintes.



Determinado a aprender a língua estrangeira para trabalhar como tradutor de texto, Lucas sentava na primeira fileira de cadeiras e pedia para o professor falar devagar. “Sei falar inglês direitinho. Aprendi junto com todo mundo”, contou. Ao se formar na escola, entrou na faculdade para o curso de letras/português e até hoje assiste português/libras na Universidade de Brasília (UnB). No início deste ano, ele passou no concurso da Fundação Educacional e hoje dá aula para sete turmas no CIL. “Foi um desafio, mas gosto muito”. Ele sonha longe: quer ser professor universitário.



Cerca de 7.500 alunos estão no CIL hoje estudando espanhol, inglês e francês. Eles são alunos de escolas públicas do Distrito Federal, que cumprem parte do currículo escolar na escola de línguas. O atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais começou em 2002. De 2002 a 2005, foram oferecidos na escola cursos anuais de Língua Brasileira de Sinais — Libras. A professora da turma especial do turno matutino, por exemplo, está aprendendo a se comunicar por libras. Enquanto isso, ela conta com a ajuda de uma intérprete para dar a aula. Agora, o CIL pretende revitalizar a Sala de Recursos para incluir o aluno portador de outros tipos de necessidades especiais.





Para saber mais



Língua de sinais difere em cada país

Libras significa Língua Brasileira de Sinais. A origem da comunicação por meio de sinais tem origem na Língua de Sinais Francesa. As línguas de linais não são universais. Cada país possui a sua própria língua de sinais, que sofre as influências da cultura nacional. Como qualquer outra língua, ela também possui expressões que diferem de região para região (os regionalismos), o que a legitima ainda mais como língua.





O que diz a lei

O Artigo 8, Capítulo 2 da Lei Federal nº. 10.436, que trata da difusão da Libras na educação, determina que:



As instituições de ensino da educação básica e superior, públicas e privadas, deverão garantir às pessoas surdas acessibilidade à comunicação nos processos seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos em todos os níveis, etapas e modalidades de educação.§ 1º Para garantir a acessibilidade prevista, as instituições de ensino deverão:– capacitar os professores para o ensino e uso da Libras e para o ensino da Língua Portuguesa para surdos;– prover as escolas com o profissional Tradutor e Intérprete de Libras e Língua Portuguesa, como requisito de acessibilidade à comunicação e à educação de alunos surdos em todas as atividades didático-pedagógicas;– viabilizar o atendimento educacional especializado para alunos surdos.








Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br em 18 de dezembro de 2009


Em São Paulo...

Central de LIBRAS
vai facilitar acesso de
Pessoas Surdas
a serviços públicos.

Central de Libras vai facilitar acesso de Pessoas com Deficiência a Serviços Públicos



Desde o dia 1º de dezembro a comunidade surda conta com uma maior facilidade em obter informações sobre os serviços oferecidos pela Prefeitura de São Paulo. Nessa data, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida colocou em operação o projeto piloto da CELIG – Central de Libras, Intérpretes e Guias-Intérpretes.


A Central vai utilizar terminais de computador e webcam instalados em diferentes pontos do serviço público municipal para que o cidadão surdo possa conversar à distância, pelo monitor, com intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras).


Os intérpretes podem transmitir todas as informações hoje só disponíveis ao público ouvinte pelo telefone 156. Tal intermediação também vai facilitar o contato com o atendente presente no local.


No projeto piloto – com duração 6 meses – haverá terminais nas Praças de Atendimento das subprefeituras da Sé, Mooca e Lapa. Ainda não será possível acessar o serviço a partir das residências.


ExpansãoEm meados de 2010, a CELIG chegará a todas as 31 subprefeituras e, gradualmente, a outras unidades do serviço público municipal, com prioridade para hospitais e outras unidades da rede de saúde.


No futuro, também será possível agendar um guia-intérprete para acompanhar surdo-cegos no atendimento em órgãos públicos municipais.


Assista ao vídeo da Central de Libras - CELIG no Youtube:




Fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/pessoa_com_deficiencia/noticias/?p=13046

sábado, 26 de dezembro de 2009

webTVGualandi

ASSISTA:
RETROSPECTIVA GUALANDIANA 2009:


Pais, Lingua de Sinais e Bebês surdos


O que fazer
quando a família tem
um bebê surdo?

Bebês surdos devem aprender língua dos sinais nos primeiros meses de vida

Pais têm de interagir com brincadeiras e usar linguagem para socialização.
Atividades buscam desenvolver habilidades visuais da criança.

Foto: Divulgação/ECS

Atividades com bebês surdos visam desenvolver habilidades visuais e ensinar linguagem dos sinais (Foto: Divulgação/ECS)

O maior desafio para quem trabalha com crianças surdas é acreditar nos bebês como diferentes e não como deficientes. É assim que pensa a fonoaudióloga escolar Sandra Refina Leite, que trabalha na Escola para Crianças Surdas (ECS) Rio Branco, em São Paulo. Para Sandra, a melhor maneira de potencializar a produtividade e o desenvolvimento dos bebês é ensinar a Língua Brasileira de Sinais (Libras) desde os primeiros dias de vida.


“Desde o momento em que os pais descobrem a surdez do bebê é importante procurar um especialista para que, além da própria criança poder aprender a língua dos sinais, eles também possam aprendê-la. É fundamental que a criança desenvolva habilidades visuais para se sentir incluída socialmente e quanto mais cedo ela iniciar o processo de educação, melhor”, diz. “Todos os nossos esforços são para que a criança aprenda da maneira mais natural possível”.

A especialista afirma que os pais não costumam aceitar a surdez do bebê em um primeiro momento. “Nossa sociedade não está preparada para a diferença, e isso se reflete também no comportamento dos pais dos bebês, que demoram um pouco a se acostumar. Ainda assim, o resultado vale muito a pena”, afirma Sandra. A fonoaudióloga diz que em seis meses de atividades o bebê já começa a reconhecer os sinais, mesmo que de maneira ainda não estruturada.

Em casa, é fundamental que os pais se comuniquem com o bebê por meio da lingua de sinais. Sandra reafirma ainda a importância de brincar com a criança e contar histórias. “Aos pais cabe a tarefa de apresentar o mundo à criança, nomear pessoas e coisas, para que ela entenda a complexidade do mundo, e interagir sempre”, diz.

Surdez

O teste que identifica a surdez do bebê pode ser feito ainda na maternidade. As causas da deficiência podem ser muitas, mas as mais evidentes, segundo Sandra, são casos de meningite, rubéola e toxoplasmose da mãe durante a gravidez.

No processo educacional proposto pela ECS, o bebê participa de atividades educacionais até os 3 anos, para se familiarizar com a linguagem de sinais. A partir dos 3 anos, a criança é encaminhada para o ensino formal em uma turma formada apenas por surdos. Depois do quinto ano do ensino fundamental, a orientação é que o aluno seja encaminhado a uma escola tradicional, acompanhado de um intérprete.

“Propomos que o aluno fique em uma escola especial porque em todos os outros momentos do dia ele conviverá com pessoas ouvintes, dentro da própria família. A idéia não é isolar o aluno, mas ensiná-lo a agir como uma pessoa diferente, mas participante quando for exposto a qualquer situação com ouvintes”, afirma.

(Fonte: G1 em São Paulo)

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

CELULAR PRÓPRIO PARA OS SURDOS


Empresa
Apresenta solução
de celular para surdos.

Empresa apresenta solução de celular para surdos

celular_surdo.jpg

Uma nova tecnologia de comunicação para surdos está sendo apresentada pela empresa Brava, durante o Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência, que aconteceu entre os dias 8 e 10 de dezembro, em São Paulo.

A novidade, batizada de Fone Fácil, consiste em um aplicativo que poderá ser instalado no celular.

Com o programa o surdo digita uma frase, que passará por um tradutor automático, e que será o responsável por transmitir a mensagem para uma pessoa ouvinte em formato de áudio.

E o processo pode ser feito de forma inversa, com o ouvinte falando a mensagem para o tradutor, que a envia em formato de mensagem de texto para o surdo.

O projeto está em fase de aperfeiçoamento do software que será instalado no celular. A empresa pretende captar recursos e parceiros para viabilizar a comercialização da solução, com mais opções de acessibilidade ao sistema e de redução de custos na compra de aparelhos e planos entre as operadoras.

(Fonte: Pcworld)

SUPERAÇÃO...


Um surdo
tem a música como paixão,
e torna-se professor de dança.

Um surdo, professor de dança?

"Cada surdo tem a sua maneira de aprender, esta foi a minha"

Cláudio Magalhães, 39 anos, é professor de dança de salão. Não seria nada demais se, além da habilidade para dançar, ele não tivesse, também, uma deficiência auditiva que o impede de ouvir quase que completamente. A surdez começou aos seis anos. Os motivos não passam de especulação. Certo mesmo é que ele se apaixonou pelos sons e, claro, pela música - desde que começou a usar o aparelho auditivo. Quando as pessoas sabem que ele é surdo e dança, acham graça, chegam até a duvidar. Mas ele não perde o rebolado e nem a auto-estima. Essas e outras histórias da vida de Cláudio, vocês lêem abaixo, neste pingue-pongue.

Qual a causa da sua deficiência e em que grau?Eu perdi a audição parcialmente. Sou surdo em um ouvido e, no outro, consigo escutar muito baixo sem o aparelho. Os médicos não souberam descobrir a causa da perda auditiva. Eu era bem pequeno, tinha uns seis anos de idade. Os médicos acharam que foi alguma virose que peguei quando ainda estava na barriga da minha mãe. E nessa idade já falava muita coisa, por isso não me prejudicou muito. Estudei em colégio comum, não sei libras (linguagem dos sinais), falo normalmente, mas parece que tenho sotaque estrangeiro. Ninguém percebe que sou deficiente auditivo na rua, todo mundo pensa que sou estrangeiro.

Como é a música para você?Música sempre foi uma paixão desde criança, a partir do momento em que comecei a usar o aparelho. Apaixonei-me pelos sons, pela música. Todo mundo sente vibrações dos sons independentemente de ser surdo ou não.

E a dança?No meu caso, consegui aprender a dançar, porque sempre tive facilidade, talento para isso mesmo. Nas aulas, eu prestava atenção em tudo, acompanhava as pessoas ao mesmo tempo em que prestava atenção na música para entrar no ritmo. Acredito que cada surdo tem a sua maneira de aprender, e esta foi a minha.

Como começou a dança de salão? Comecei a me interessar pela dança de salão tarde, porque achava que era coisa de velho, como todo jovem. Até que, há uns 15 anos, assisti um grupo de adolescentes de 11 a 17 anos dançando. Vi que não tem nada a ver com os velhinhos dançando. Empolguei-me, entrei por impulso mesmo. Lembro-me que morria de vergonha. Eu dançava no final da sala. A dança ajuda a perder a timidez. Apaixonei-me e resolvi me dedicar com o intuito de me tornar profissional. Posso dizer que foi uma das melhores coisas que fiz. Isso me faz muito feliz. Sempre achei bonito todos os tipos de dança. Ainda vou aprender outras modalidades.

Alguma vez, enquanto estava dançando, passou pela sua cabeça a sua condição de estar ali fazendo uma coisa que para muitos pode parecer contraditório?Nunca pensei nisso, mas reparei algumas reações das pessoas. Quando me vêem dançando, elas ficam surpresas, acham que surdos não conseguem dançar. Quando alguém conta para outra pessoa que eu sei dançar muito bem, as pessoas riem, acham graça, muitos só acreditam quando me vêem dançando.

Qual seu sentimento em relação à surdez?Nos tempos de colégio, sofremos muito mais preconceito. Há sempre crianças e adolescentes debochando. Com o tempo, amadureci. Hoje em dia, não me incomoda mais nada, não tenho vergonha nenhuma e enfrentaria as pessoas se fosse preciso. Tenho até orgulho. Afinal, consegui provar que mesmo sendo surdo, posso dançar muito bem. Tornei-me profissional, apesar de ainda não ter conseguido o meu espaço e ser respeitado por isso. Infelizmente, as pessoas valorizam o que está na mídia, na TV. Um rapaz bonito pode dançar mal, mas se aparecer na televisão, todo mundo estende o tapete para ele passar. As pessoas não valorizam quem tem talento de verdade e luta para conquistar o seu espaço. Assista ao vídeo de Cláudio Magalhães em ação.

(Fonte: http://www.sidneyrezende.com/noticia/9047+cada+surdo+tem+a+sua+maneira+de+aprender+esta+foi+a+minha)

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Por essa você não esperava...


Raposa surda
aprende linguagem
de sinais.

Raposa surda aprende linguagem de sinais com 'Doutora Doolittle'

Depois que Milly foi diagnosticada com surdez, só restou à dona da raposa uma alternativa: tentar ensiná-la a linguagem dos sinais. E Milly aprendeu direitinho, surpreendendo veterinários.

"Ela melhorou a minha vida. Não posso me imaginar vivendo sem ela", disse Beth Tyler-King, de 43 anos, que adotou o animal depois que ele foi atacado violentamente por vândalos e que está sendo chamada de "Doutora Doolittle".

Milly usa um colar com a informação de que é surda e que obedece a sinais manuais. Mas a chance de se perder na rua é mínima, já que, depois da agressão, a raposa ficou com pânico de sair de casa. O canídeo fez amizades com os gatos Angel e Harley, também adotados por Beth, com os quais adora brincar.

Embora tenha deficiência auditiva, Milly gosta de assistir à TV ao lado de Beth em Devon (Inglaterra).

"Tenho um quarto que parece um CTI. No momento, há 30 ouriços, cinco corujas, sete cães, 14 gatos, seis pombos, um papagaio e um esquilo", contou.

O amor pelos animais é uma das poucas coisas que ainda me surpreende neste mundo...

(Fonte: Jornal O Globo 18,12,2009)

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

webTVGualandi

Veja o segundo programa: MORAL DA HISTÓRIA:

Pequena Missão para Surdos



A CONGREGAÇÃO PARA OS INSTITUTOS DE VIDA CONSAGRADA

Sede da Pequena Missão está vacante



A Santa Sé aceitou o pedido de renúncia do Superior Geral da Pequena Missão para Surdos por motivo de saúde. Padre Antônio Lorete foi eleito em 2007 já com a saúde abalada. Em carta circular por ocasião da festa da Imaculada Conceição, quando costumeiramente o superior envia saudações aos membros da Congregação, uma vez que neste dia renovam seus votos, ele mesmo anunciou a sua saída. "Todos sabem, diz ele, que por motivos de saúde me fez pedir à Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedade de Vida Apostólica de ser exonerado do cargo de superior geral da Pequena Missão para Surdos". Também, Pe. Savino pediu renúncia do Economato Geral passando o cargo para Pe. Layrton. O Capítulo Extraordinário, que é a reunião dos padres para nova eleição deverá ser ainda no primeiro semestre deste ano.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

web TVGualandi

Veja o vídeo com os surdos de Arapongas e descubra a grande novidade da webTVGualandi para 2010.


Pastoral dos Surdos



Feira de Santana (BA)

Pastoral dos Surdos de Porto Alegre

Surdos de Brasília (DF)
visitam a Pastoral dos Surdos
de Porto Alegre,
no último dia de atividades.

domingo, 20 de dezembro de 2009

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

webTVGualandi

HOMENAGEM DE FINAL DE ANO
VEJA O VÍDEO PRODUZIDO PELA WEBTVGUALANDI



quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

ATENÇÃO CASAIS



DÊ VALOR AO SEU CASAMENTO, ELE FOI FEITO PRA VIDA TODA...
HOMENAGEM DA PEQUENA MISSÃO PARA SURDOS.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Notícias



PASTORAL DOS SURDOS DE LONDRINA
realiza novena de Natal

PASTORAL DOS SURDOS DE LONDRINA REALIZA NOVENA DE NATAL

A Pastoral dos Surdos da Arquidiocese de Londrina realiza a Novena de Natal na casa dos surdos da cidade. A foto acima é da novena na casa do Lucas um aluno do ILES (Instituto Londrinense de Educação de Surdos). "Foram momentos gratificantes onde partilhamos com a família e amigos o Evangelho e nossas experiências", disse Rosa, uma das colaboradoras da Pastoral.



Pequena Missão para Surdos em Guarulhos

Novena de Natal com os Surdos

Último Encontro





Novena dos Surdos em Guarulhos - Último Encontro




Esse foi o último encontro de nossa Novena de Natal, e posso dizer que foi um momento de emoção e compromisso, muito propício nesse tempo de preparação para o nascimento de Cristo.

Iniciamos o encontro saudando Maria, nossa querida mãezinha. Agradecendo à Deus por todos esses momentos de partilha e presenciamos nesse tempo do Advento. Relembramos assim todos os encontros passados e a necessidade de mostrar para o mundo a alegria que é viver os Planos de Deus.

Representamos o evangelho com um teatro onde Marta e Maria, escolhiam entre as preocupações do mundo e a melhor parte, seguir Jesus. Essa reflexão foi completada com a Dinâmica da Rede, onde todos puderam partilhar seus sonhos e desejos para 2010 e assumir a missão de sermos pescadores de homens, levando Cristo à todos os surdos e ouvintes de nossa cidade.