Desde criança venho aprendendo que o amor é mais forte do que a morte. Porém, tenho visto que a realidade é também sofrível quando se ama e quando se separa de quem se ama. Experimentei a dor da distancia, do afastamento e da partida de um grande amigo. O sentimento é de impotência e de abandono. A tristeza invade a alma e o coração chora.
A saudade chega, as lembranças insistem em permanecer e povoar a nossa mente e o tempo vai passando e vamos tornando eternos os momentos bons vividos intensamente, os quais nos acompanham no dia-a-dia e nos devem motivar a viver como se fosse o último dia de nossa existência.
A saudade chega, as lembranças insistem em permanecer e povoar a nossa mente e o tempo vai passando e vamos tornando eternos os momentos bons vividos intensamente, os quais nos acompanham no dia-a-dia e nos devem motivar a viver como se fosse o último dia de nossa existência.
A pedido da família do Pe. Valdir antecipamos para o dia 29 de agosto, a missa de ano de sua partida desta terra, quando ele se tornou definitivamente e por todo o sempre um filho do céu. Eu e Pe. João Adão, estivemos ali na mesma paróquia onde foi realizado o seu velório (Jesus Cristo Libertador) e trouxemos à memória algumas lembranças de nosso amado amigo. Pe. João dizia na homilia que a morte é sempre um mistério que não consegue compreender, e por isso devemos pensar na vida e vive-la intensamente como um dom de Deus. Na minha alma nessa hora, gritava uma música: "Eis a chance: por esta história, Deus te faz buscar o céu... se levante! Olhe pra cima! Deus se inclina até você! E ainda: amigo é só me chamar, fecho os olhos vou te encontrar, onde estiver te ouvirei...a nossa história, o céu vai escrever", conforme canta Celina Borges. E tantas coisas ainda vieram á mente. Lembro uma de quando éramos seminaristas em Londrina. Um estagiário ou vocacionado, vendo a amizade entre Valdir, João Adão e eu (Delci), disse que éramos a elite pensante da Congregação. Isso foi muito engraçado na época (18 anos atrás), mas hoje acredito que isso seja mais compreensível. Temos que pensar e organizar muita coisa na Congregação e somos responsáveis por isso. Só lamento que um membro da elite pensante não está entre nós fisicamente. E ao mesmo tempo, alegro-me porque esse membro faz parte da elite celeste. E assim, não há tempo nem distancia que pode nos separar de quem está vivo dentro de nós. Por isso, reafirmo: quem conheceu um amigo jamais morrerá.
Feliz eternidade ao nosso amado amigo Pe. Valdir.
Pe. Delci Filho,pms
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