Dizem, que a palavra SAUDADE só atinge seu verdadeiro significado na língua portuguesa. Não sei se é verdade ou não, mas dificilmente, encontraríamos outra palavra que exprima melhor esta dor provocada pela ausência de alguém que amamos.
Velar por alguém que faleceu, não é simplesmente forçar a memória para apreender somente o positivo dela. Temos esta tendência: "quero me lembrar somente do seu sorriso". Este pensamento aniquila a pessoa, diminui aquele que amamos, por que sabemos que sua vida não foi apenas sorrisos e brincadeiras.
Nossa saudade deve ser completa, livre de reducionismos. O Pe. Valdir, foi uma pessoa de qualidades evidentes, mas também teve seus defeitos. Foi uma pessoa que tinha um sorriso belíssimo, mas que muitas vezes não conseguiu sorrir. Foi uma pessoa tranquila, mas também tinha seus momentos de agitação interior. Pe. Valdir não foi uma parte de pessoa, foi pessoa por completo. Aliás, continua sendo pessoa.
Temos saudades do Pe. Valdir, dele como um todo.
A sua morte súbita, também nos leva a refletir sobre a nossa vida.
Diz a Palavra de Deus que, "o justo ensina mais com a sua morte do que com a sua vida".
A questão que fica para cada um de nós é esta: O que estamos fazendo com nossa vida?
Saudades de você, irmão.
Pe. Heriberto.
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